
De volta à Tailândia e chegada a Koh Lanta
De volta à Tailândia e chegada a Koh Lanta
Após quase um mês na Indonésia, regressámos à Tailândia, desta vez em busca de algo menos turístico. Como ainda não tínhamos explorado o sul do país e precisávamos de descansar após o frenesim de Bali, escolhemos Koh Lanta, uma ilha tranquila a cerca de 2 horas de Phuket e 1 hora de Krabi, com vista para as famosas Koh Phi Phi.
Chegada a Phuket e transferência para Koh Lanta
Partimos de Bali para Phuket num voo de aproximadamente 2 horas, que nos custou 60 euros por pessoa. Chegámos por volta das 23h e passámos a noite no centro de Phuket, a cerca de 40 minutos do aeroporto, para podermos apanhar um transfer na manhã seguinte rumo a Koh Lanta. Optámos por um hotel próximo da rodoviária para facilitar o deslocamento.
O transfer não exigiu reserva prévia, mas poderia ter sido feito pelo site 12goAsia. Comprámos os bilhetes diretamente na rodoviária por cerca de 16 euros por pessoa para uma viagem de 150 km. O trajecto foi realizado numa carrinha confortável com ar condicionado, com uma breve troca em Krabi. Para chegar a Koh Lanta, foi necessário apanhar uma balsa (travessia curta) que durou cerca de 10 minutos, já que a ilha está muito próxima do continente.
No destino final, o transfer deixou-nos diretamente à porta do nosso hotel por mais 150 bahts.

Alojamento: Long Beach Simple House
Ficámos no Long Beach Simple House, um pequeno hotel com quartos privados a apenas 5 minutos a pé da praia. A localização era tranquila, com fácil acesso a restaurantes e supermercados. Reservámos pelo Agoda por apenas 7 euros por noite. O hotel oferecia quartos confortáveis com casa de banho privativa, utensílios como torradeira e chaleira, além de serviço de limpeza mediante pedido.
Primeiras impressões e gastronomia local
A nossa primeira missão em Koh Lanta foi matar as saudades da comida tailandesa após um mês de Nasi Goreng e Mi Goreng. Encontrámos o May’s Restaurant, onde pedimos o clássico Pad Thai e tempuras de camarão. Os pratos eram saborosos e bem apresentados, custando cerca de 300 bahts para duas pessoas. Para os curiosos pela cozinha, o restaurante também oferece aulas de culinária tailandesa.
Outro destaque foi o Joe Texas Barbecue, especializado em autêntico churrasco texano. Localizado convenientemente ao lado do nosso hotel, o aroma irresistível atraiu-nos imediatamente. Conhecemos o Joe, o dono do restaurante – um texano que se mudou para a Tailândia trazendo consigo as técnicas tradicionais do barbecue americano. Ele convidou-nos para conhecer a sua cozinha, onde vimos um enorme defumador que mais parecia uma fornalha de barco a vapor. Lá dentro estavam carnes como brisket, barriga de porco e asas de frango a serem preparadas lentamente durante até 14 horas – uma visão que nos conquistou antes mesmo da primeira garfada.
Decidimos jantar ali nessa noite: pedimos brisket, barriga de porco e batatas recheadas com carne e queijo. A experiência foi indescritível – as carnes desfaziam-se na boca com um sabor fumado inigualável. Pagámos cerca de 30 euros para duas pessoas – um valor justo considerando a qualidade excepcional da comida. Foi surpreendente encontrar esta iguaria texana numa ilha tailandesa!


Vida tranquila em Long Beach
Os primeiros dias foram dedicados ao descanso: comer, dormir e aproveitar a praia. Ficámos próximos da famosa Long Beach, com os seus 2 km de extensão e vista para Koh Phi Phi. Embora as águas não fossem tão cristalinas como nas ilhas vizinhas, eram agradáveis e limpas. Começávamos os nossos dias com caminhadas matinais seguidas por um mergulho refrescante. O pôr-do-sol na praia era mágico, atraindo locais e turistas diariamente.
A explorar Koh Lanta
Após nos ambientarmos, alugámos uma scooter no hotel por 150 bahts ao dia (sem necessidade de deixar o passaporte). Com ela, explorámos o lado leste da ilha, passando por florestas tropicais onde frequentemente avistávamos macacos a atravessar as estradas – é necessário ter cuidado redobrado!
Visitámos uma aldeia histórica conhecida pelos antigos abrigos piratas e próxima à comunidade dos ciganos do mar. Também explorámos os manguezais da região nordeste da ilha, mas optámos por não pagar a entrada no recinto principal após avistarmos os mangais do lado de fora.
Outro passeio foi ao Parque Nacional de Koh Lanta, localizado a cerca de 15 minutos do nosso hotel. A entrada custou 150 bahts por pessoa e deu acesso a uma praia privada, um antigo farol e uma trilha pela floresta (em condições medianas). Apesar das expectativas altas, achámos que o parque poderia oferecer mais pelo preço cobrado.
Experiências culturais e mercados locais
Atravessámos a ilha até ao famoso mercado nocturno central. Infelizmente, não correspondeu às nossas expectativas: faltava variedade comparado aos mercados vibrantes de Banguecoque ou Chiang Mai. Assim, acabámos por preferir os restaurantes locais durante a nossa estadia.
No Halloween, participámos numa festa num bar à beira-mar que oferecia espectáculos com fogo e música animada – um evento gratuito ideal para todas as idades.
Conclusão: tempo além do necessário
Ficámos cerca de 15 dias em Koh Lanta – mais tempo do que seria necessário para explorar toda a ilha (5 dias seriam suficientes). Contudo, este período extra permitiu-nos descansar e colocar trabalho em dia. No geral, adorámos os restaurantes locais e a tranquilidade da ilha; porém, ficámos ligeiramente desapontados com algumas atracções naturais.


O nosso próximo destino? As paradisíacas Koh Phi Phi – mas isso fica para outro artigo! Até breve! 😊